
O índice de abstenção da prova atingiu 28,64%, muito semelhante ao registrado no ano passado, de 29,1%. Na média, o índice de abstenção do Enem, segundo o ministro, gira em torno de 30%. Neste ano, houve um recorde de inscrições, com 8,7 milhões de pessoas inscritas para fazer o exame. "Vamos nos debruçar sobre que tipo de medidas devemos tomar para reduzir esse índice histórico de abstenção", afirmou. O ministro também lamentou a morte, ontem, de Edivânia de Assis, no local da prova, em Olinda (PE), devido a um edema pulmonar. "Lamentamos profundamente essa morte e nos solidarizamos com a família", disse.
Segundo o ministro, a candidata Maria Valdênia Alves Vieira entrou em trabalho de parto durante a prova. Ela deu à luz sua filha Júlia, em Calcaia (CE). Na avaliação do ministro, a edição deste ano do Enem foi tranquila. "Chegamos a um momento de consolidação do processo, com a logística permanentemente aperfeiçoada, mostrando resultados importantes", afirmou.
O ministro disse que os comentários sobre a prova foram positivos. Questionado sobre o uso do tema da prova, o ministro minimizou o fato de um professor do cursinho PH, Filipi Couto, ter aplicado uma prova de redação para seus alunos com o mesmo tema, publicidade infantil, no Rio de Janeiro. "Sabemos que os cursinhos trabalham vários temas e que eventualmente um cursinho ou outro pode ter se aproximado". ministro não fez comentários sobre as prisões efetuadas pela Polícia Federal (PF) devido a fraudes na aplicação da prova, tampouco confirmou o número de presos.
do blogpaulojosé
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