Minhas observações sobre a carta aberta a politicagem

No dia 13/05/14 a APLB realizou uma panfletagem pelas ruas da cidade de Una, onde num ato explicito de politicagem, sem argumentos fundamentos que justificassem a sua paralisação e manifestação, entre elas estão:

* “O não pagamento do 13° e o salário de alguns professores de Dezembro de 2012”. Dívida deixada pela gestão do ex-prefeito Dejair, onde além de deixar os salários atrasados não deixou dinheiro para pagar, vale ressaltar que a APLB ACIONOU A JUSTIÇA PARA QUE SE FIZESSE UM ACORDO MEDIANTE SENTENÇA, diante disto a APLB não pode reivindicar e nem fazer paralisação pois o processo estar em andamento na justiça.

* “A não aprovação do Plano de Carreira dos trabalhadores em educação não docente”. Não tramitou pela prefeitura este projeto, além do que, o Sinfespu, sindicato no qual todos os trabalhadores não docentes são filiados, já tem um plano de carreira para classe.

* “Os postos de saúde estão sem médicos”. Mentira muito evidente. Ou no mínimo, quem redigiu tal absurdo, deve estar procurando atendimento médico nos PSF nos finais de semanas ou feriados, porque em todas as unidades tem médicos. No PSF do Sucupira tem médico 4 (quatro) dias na semana, no Centro de Saúde tem 03 (três) médicos trabalhando durante toda semana sendo que tem dias que têm 2(dois) médicos trabalhando simultaneamente. Ou seja, todas as unidades tem atendimentos regularmente, inclusive no Hospital Municipal Frei Silvério tem plantonista todos os dias, além de especialidades tais quais urologia e ortopedia, em alguns dias da semana.Com a atual gestão, ainda não ouve um dia que se chegasse no Hospital e não tivesse médico para atender. Mas isso é motivo para que a categoria paralisasse as suas atividades?

* As estradas da zona rural são de responsabilidade do DERBA, a prefeita Diane Rusciolelli, encaminhou vários ofícios e até então não obteve respostas, a prefeitura só dispõe de uma patrol para fazer a manutenção das estradas, mais, mesmo assim com muito esforço a equipe está realizando a manutenção, a exemplo da estrada de Vila Brasil, que só na atual gestão, foram feitas duas vezes, palestina, KM 20 dentre outras. Mas, isso é motivo para que a categoria paralisasse as suas atividades?

* Quanto a distribuição de Cestas Básicas, não existe verba destinada a essa finalidade, a Prefeitura através da Secretaria de Desenvolvimento Social vem desenvolvendo este trabalho com recursos próprios, o que não era pra ser feito. Mas isso é motivo para que a categoria paralisasse as suas atividades?

* A APLB questiona em sua Carta Aberta que “a violência aumentou”. Segurança pública é uma responsabilidade do estado e problema de âmbito nacional, ainda assim, a prefeita Diane Rusciolelli buscou e conseguiu mesmo que provisoriamente, uma base do exército brasileiro aqui para Una.

* “Segundo a APLB pessoas estão indo embora da cidade e por falta de emprego e que a Prefeita tem contratado pessoas de fora para trabalhar em na prefeitura”. Mais um absurdo e citação politiqueira e nada sindicalista. A prefeita valoriza tanto a prata da casa que contratou para trabalhar pessoas que foram oposição em sua campanha pra prefeita em 2012 causando insatisfação a seu grupo. E Agora a prefeitura só pode contratar mediante a processo seletivo. 

Eu volto a perguntar: isto é motivo para uma classe paralisar as atividades? Existem motivos segundo suas alegações para que paralisassem suas atividades?

A classe educadora para suas atividades, sem medir os prejuízos que tal ato traz a população. Saem nas ruas num ato mais que politiqueiro claro que com algumas exceções, pois é sabido “que algumas pessoas se encontravam ali por muita pressão por parte dos líderes de tal absurdo”, reclamando a realização de festas populares! O que isto tem a ver com direitos trabalhistas?

Na realidade esta carta não esclareceu a razão da paralisação a única coisa que ficou clara que não existe razão para esta paralisação, não seria este mais ato de politicagem por parte da oposição? Parece né?!