Conhecida como guanabano ou guanábana, a graviola (Annona muricata) é nativa da América Tropical. Presente em várias regiões do continente americano, inclusive em Una/Ba, que além de cultivar a fruta também produz a polpa chegando a escoar produto para demais cidades. A chegada dos espanhóis à América e a “descoberta” dessa fruta fez com que ela se espalhasse por outros lugares do mundo. O seu uso medicinal atravessa gerações, os povos indígenas do Peru, por exemplo, já a consideravam altamente benéfica para a saúde.
O gênero Annona possui cerca de 60 espécies, entre elas a Guanabani, grupo da graviola. Sua localização está concentrada em locais quentes e úmidos, como o Brasil. Atualmente, a fruta é uma das mais importante na região Norte e Nordeste, por conta de sua produção e exportação para outros países. Apesar de não estar entre as principais no cardápio dos brasileiros, o interesse do consumidor pela graviola cresce cada vez mais.
Quando falamos de frutas, é possível destacar inúmeros benefícios oferecidos à saúde humana. Caule, folhas, casca e polpa podem conter propriedades que não são encontradas tão facilmente. Quem opta por uma alimentação saudável, sabe que nas frutas há inúmeros nutrientes para fortalecer o corpo e prevenir contra vários problemas. Com a graviola não é diferente, a fruta, que é constituída de 54% de polpa, 36% de casca e 10% de sementes, tem uma lista de atributos medicinais vão colocá-la na lista de compras na hora da feira.
Estudada desde 1940 por cientistas, a graviola é considerada uma boa fonte de nutrientes, entre os principais estão: vitaminas B, C, proteína, carboidrato, potássio, fibra e fósforo. Chamada de antioxidante, a presença de vitamina C inibe os danos dos radicais livres que são produzidos durante o dia, de forma direta por ingestão de alimentos ou substâncias industrializadas, ou indireta, pela própria bioquímica corporal e mecanismo de respiração celular.
“A graviola pode ser consumida para prevenir e não para substituir um medicamento durante o tratamento de uma doença. Apesar de ser muito comentada pelos médicos, o que temos são hipóteses, nada comprovado cientificamente”, ressalta Andrada. Mesmo com a falta de confirmação, em alguns países, como a Árabia Saudita, suas folhas costumam ser utilizadas durante a terapia de pacientes.
Por conter propriedades antirreumáticas, anti-inflamatórias e sedativas, a graviola também pode aliviar dores de reumatismo, tratar problemas no estômago e diminuir a insônia. Por ser diurética, a fruta ajuda a previnir o cálculo renal, diminui a retenção de líquidos no organismo (ajuda a desinchar) e combate excessos alimentares, pois o consumo de graviola elimina as toxinas pela urina.
O chá das folhas da graviola pode ser útil em casos de gripe, asma, catarro, inflamações, vermes e gastrite. Mas antes de se automedicar é aconselhável consultar um médico ou um nutricionista para saber o que precisa ser feito.
“Lembre-se, as frutas, verduras e legumes atuam na prevenção de futuras doenças, não são alimentos milagrosos que vão curar de um dia para o outro”, afirma a nutricionista. Além de chá e in natura, a graviola pode ser consumida em sorvetes, salada de frutas, compotas, doces e sucos.
namu.com
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