Com a decisão de ontem (08), se é que foi arregimentada, como se comentou na Casa do Povo, são decisões insanas e desequilibradas de quem deveria verdadeiramente defender os anseios do povo, mesmo que em detrimento aos seus próprios sentimentos. Isto pelo fato de muita das vezes um Juiz deixar de condenar um réu, mesmo tendo a convicção de que ele cometeu o crime, pura e simplesmente pela falta de prova.
Os vereadores que são eleitos democraticamente pelo voto do povo recebem uma outorga da sociedade para representar os interesses sociais e políticos desta, porém há alguns deles que entendem que o cargo que eles ocupam é exclusivo deles e não do povo. Mas, a eles não pertencem. Parlamentares que se deixam influenciar por sentimentos mesquinhos que atrapalham o enriquecimento social em prol de seus sentimentos egoísticos, sobre a argumentação de uma pseudo-oposição não nos representam.
Para falar a verdade, nenhum chefe de Executivo é chegado a membros do Legislativo. Isto é público e notório, que o namoro deles só duram no palanque eleitoral, pois motivos subterfúgios e desconhecidos da sociedade levam a entendimentos obscuros no momento eleitoral que atrapalham uma boa relação futura. Qual o vereador que não gosta de dá, na repartição pública, um emprego a um afilhado seu? Um litrinho de gasolina ou uma ordem para almoçar no restaurante granfino não faz mal a ninguém – isto é regra da política brasileira. Embora bem resumida, mas existem exceções (e eu acredito que há). Todos os vereadores de Una, por exemplo, estão na exceção da regra, tenham certeza disto.
Alguns vereadores brasileiros não conseguem ficar sem fazer uma visitinha básica no gabinete do Chefe do Poder Executivo, de preferência às portas fechadas e a sós. Isso não se aplica ao caso de Una, graças a Deus. Todavia, quando encontra um torpedo, eles ficam enfurecidos e esperneiam, chora e tem uns que até dá calundu. Afinal de contas eles precisam cuidar do seu reduto eleitoral, não com os seus vencimentos, mas com uma ajudinha da Prefeitura. O mensalão de Brasília é um exemplo, não raro no país inteiro, de que o governo “deve ser particionado”, mesmo que em detrimento dos interesses sociais do povo.
Retornando à nossa realidade, que não se aplica aos casos de vícios narrados acima, ao menos é o que se espera. Os vereadores deveriam ter participado da sessão de ontem, mesmo que denegassem o pedido da prefeita ou reduzissem os prazo para a assinatura de convênio. O que eles fizeram foi simplesmente ridículo e massacrou drasticamente o povo do Marcel Ganem que vai ter que esperar por mais, no mínimo, uma semana, para que a prefeita possa está autorizada a se manifestar sobre o convênios da sua comunidade.
Na semana passada, o projeto já estava maduro, mas não foi votado, pois faltava os membros da comissão assinarem o parecer, embora todos estivessem na sessão plenária eles se recusaram a assinar a autorização naquele momento. Sinceramente, os membros da Casa do Povo deveriam ter o discernimento capaz de saber que o projeto não apenas vai beneficiar politicamente a prefeita, mas quem mais ganha são os interesses sociais do povo do Marcel Ganem que vive na lama.
Nossos queridos e respeitosos parlamentares precisam fazer um exame de consciência ao ponto de saber que o fracasso deste governo representa o fracasso deles também. Acorda Martan, Man, Ailton Pedreiro, Juvenal, Davi, Dilsinho, Davi, Soninha, Bico Fino, Tanda e Prof.º Jorge, o município e o Poder não é de Diane nem de vocês, é do povo, o cargo ocupado por todos vocês é um cargo transitório e com data certa para acabar. Vocês passaram e retornaram a ser pobres mortais, como o povo.
Do Una na Mídia
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