Ao que se sabe, a crise bate a porta dos municípios, aliás, já adentrou porta a dentro nas sedes das prefeitura do interior do sul da Bahia. Inclusive nos municípios considerados de grande porte, a exemplo de Ilhéus e Itabuna, é nítido o desequilíbrio financeiro. Em Ilhéus, o prefeito Jabes Ribeiro decidiu por reduzir seu subsídio em 40% e em 20% dos demais cargos comissionados. Ainda assim, o prefeito disse não ter alcançado o índice prudencial contido na Lei de Responsabilidade Fiscal. O vice de Jabes, Cacá Colchões igualou seus vencimentos aos dos secretários municipais.
Na mesma linha de ação, Jabes Ribeiro pensa em demitir aproximadamente 1.200 funcionários que foram contratados temporariamente e os que não adquiriram estabilidade. A Carta da República permite que a administração pública em caso de colapso financeiro demita, mesmo os concursados. Por idêntico caminho, o município de Itabuna vivencia momentos de crise na educação em que os professores querem 13,01% de aumento, mas o prefeito alega não ter lastro financeiro para conceder o repasse. Em Uruçuca, a prefeita Fernanda Silva já está em ajuste de contas e diversos servidores foram demitidos.
O Brasil está em crise e estados, a exemplo do o Rio Grande do Sul, já não podem cumprir com as suas obrigações, atrasando dívidas e parcelando salário de pessoal. Isso é fruto de um gasto desenfreado da administração pública que cria a todo modo cargos políticos e investimentos desnecessários. Na atual conjuntura política os gestores públicos estão limitados a fazer, meramente, o dever de casa, para, com um custo de altíssimo desgaste políticos, conseguir bancar os gastos e os investimentos públicos, considerando de extrema necessidade.
do Una na Mídia
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